Quando e por que fazer o exame de toxoplasmose

Foto: Freepik.

O exame de toxoplasmose é um dos principais modos de descobrir se a pessoa pode estar com a doença da toxoplasmose.

Essa doença, que é infecciosa não contagiosa, pode ser adquirida de algumas formas e, por isso, é necessário que o exame seja feito logo que existir a suspeita.

Afinal, como não pode ser passada de pessoa para pessoa – na maioria dos casos – a toxoplasmose é adquirida de forma oral. Ou seja, na ingestão de carnes cruas ou mal passadas de hospedeiros que contenham cistos do protozoário.

Ingerindo o protozoário Toxoplasma gondii, que é encontrado facilmente na natureza, podendo infectar pássaros, arredores, animais silvestres e mamíferos, como bovinos, suínos, caprinos e ovinos, além de humanos.

Por isso, a doença pode ser mais fácil de ser adquirida do que parece. Já que parte da alimentação humana passa pelos diversos animais que podem contrair o vírus.

Porém, os hospedeiros definitivos do toxoplasma gondii são gatos e outros felídeos, sendo a reprodução do parasita completa somente nas células da mucosa intestinal destes animais.

Mas não se assuste, seu pet não vai transmitir toxoplasmose para você, mesmo que ele esteja infectado.

Porém, o único modo de saber se ele está infectado é realizando um teste com o veterinário.

Sintomas da toxoplasmose

Assim, como diversas outras doenças, a toxoplasmose pode ser uma doença assintomática. Ou seja, você corre o risco de estar infectado e, mesmo assim, não apresentar sintomas.

Isso acontece quando o sistema imunológico da pessoa é fortalecido e, assim, o parasita pode permanecer inativo em tecidos do corpo durante a vida toda e, por isso, a pessoa não chega nem a imaginar que foi infectada.

Por esse motivo, se a pessoa tiver o sistema imunológico forte, é comum que os sintomas lembrem aos quadros de gripe ou resfriado.

Nestes casos, os sintomas são apenas dor no corpo, dor de cabeça, febre, cansaço e linfonodos inflamados.

Porém, se a pessoa não tiver o sistema imunológico forte, tendo uma defesa do corpo debilitada, os sintomas são vários e podem se espalhar por diversos órgãos do nosso corpo. 

Cérebro, coração, fígado, músculos, pulmões, olhos e ouvidos são os principais órgãos afetados pelo Toxoplasma gondii. 

Desse modo, os sintomas que merecem destaques por aparecerem de forma mais forte, ou trazerem mais problemas, são:

  • manchas pelo corpo;
  • coriorretinite;
  • problemas de audição;
  • aumento do fígado;
  • aumento do baço;
  • dor de cabeça;
  • dor de garganta;
  • confusão mental;
  • convulsões;
  • encefalite;
  • pneumonite;
  • miocardite;
  • problemas de audição.

Se você apresentar esses sintomas, de forma conjunta, procure o seu médico o mais rápido possível. 

Exame para o diagnóstico da toxoplasmose

O diagnóstico não é simples, mas ele sai de uma soma de exames laboratoriais e avaliação clínica.

Assim, o resultado dos exames como a avaliação determina se a pessoa possui anticorpos contra o Toxoplasma gondii ou não.

Então, nesse momento de avaliação, o médico irá investigar:

  • se a pessoa é portadora de moléstia ou faz uso de medicamentos que podem comprometer o sistema imunológico;
  • os hábitos alimentares do paciente, principalmente se ele come carne crua ou mal passada e vegetais sem higienização;
  • se a pessoa entrou em contato com felinos, sejam eles domésticos ou silvestres.

Caso a avaliação e os exames indiquem que a pessoa pode estar contaminada pelo parasita, pode ser pedido uma tomografia computadorizada e uma ressonância magnética.

Esses exames irão determinar se o cérebro está ou não sendo afetado.

Quais os fatores de risco para toxoplasmose?

A doença já é um risco gigante para a saúde. Isso porque, como supracitado, os seus sintomas podem evoluir para algo mais grave.

Alguns casos podem ser mais complicados que outros, como na maioria das doenças, já que o sistema imunológico de cada pessoa é diferente, tendo alguns enfraquecidos ou não.

Então, saiba que as pessoas que estão vivendo com HIV/Aids, estão em tratamento quimioterápico, utilizam drogas esteroidais com ação anti-inflamatória, drogas imunossupressoras para evitar rejeição nos transplantes de órgãos ou gestantes, risco de se contrair a doença é ainda maior.

Para entender, os casos supracitados acabam enfraquecendo o sistema imunológico, trazendo complicações maiores para quem contrair o toxoplasma gondii.

E, por esse motivo, podendo gerar problemas maiores para o paciente, o diagnóstico precoce é muito importante.

E como tratar a toxoplasmose congênita?

A maioria das pessoas assintomáticas e com sistema imunológico competente podem dispensar o tratamento.

O tratamento é indispensável para quem para os pacientes sintomáticos, imunossuprimidos e para as gestantes.

Apesar disso, o tratamento é bem simples. Medicamentos como a pirimetamina – também usado contra a malária – associado a antibióticos específicos e ao ácido fólico já são úteis para isso.

Como prevenir a toxoplasmose?

Bem, a prevenção é simples, já que é praticamente manter uma higiene adequada e se alimentar corretamente.

Assim, para evitar a toxoplasmose:

  • evite ingerir carne crua ou mal passada;
  • evite comer vegetais in natura;
  • lave as mãos após lidar em alimentos;
  • evite contato com fezes de gatos e felinos;
  • não deixe as crianças brincar onde exista a possibilidade de ter fezes de animais.

Seguindo essas dicas, é possível que você previna a toxoplasmose de forma simples e podendo cuidar de sua família.

Porém, é necessário lembrar que existe a transmissão congênita. Esse caso é uma forma mais grave da doença, já que a gestante com infecção primária ou imunodeprimida transmite o parasita para o feto. 

No primeiro trimestre da gestação o risco de transmissão é menor, porém a probabilidade de aborto é maior e de gerar mais danos ao organismo da criança.

Com o passar do tempo da gestação, os riscos de transmissão aumentam, mas as lesões na criança costumam ser menores.

A maioria dos bebês infectados durante a gestação são assintomáticos e só devem ter problemas se não tiverem o diagnóstico e tratamento adequado. 

Caso isso aconteça, o recém-nascido pode desenvolver sequelas graves da infecção, trazendo complicações cerebrais, neurológicas, visuais, auditivas, renais, hepáticas e até retardo mental.

Mas, o risco de passar a infecção para o feto desaparece se a mãe apresentar sorologia positiva contra o toxoplasma gondii.

Assim, se você estiver com suspeitas de possuir o toxoplasma gondii, podendo desenvolver a toxoplasmose, procure já o seu médico.

Após a consulta, ele irá indicar o Laboratório Vicentino para realizar o seu exame e, desse modo, auxiliar o seu médico a dar o diagnóstico completo.

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