O exame Anti-HIV é um teste para identificar se uma pessoa é portadora do vírus HIV.
O diagnóstico e tratamento devem ser feitos precocemente, para que os pacientes tenham uma vida melhor e a longo prazo.
Esse exame é recomendado para diversas pessoas, em diferentes situações de vida e com históricos recentes que podem ter tido contatos com o vírus HIV.
Desse modo, é comum que ele seja pedido tanto para pessoas que tenham realizados relações sexuais sem proteção, como por pessoas que compartilham seringas e agulhas ou de algum modo podem ter entrado em contato com sangue infectado.
Apesar de ser um risco baixo, é necessário sempre saber se você teve contato com sangue infectado – seja por acidentes e cortes – e, assim, realizar o teste Anti-HIV.
Além disso, ao identificar a doença de forma precoce, o paciente pode ser orientado a mudar hábitos que podem colocar a vida de outros em risco.
A estimativa é que 866 mil pessoas vivam com o vírus do HIV no Brasil. Desse modo, é necessário que as pessoas realizem o teste sempre que o médico julgar necessário.
Então, se você deseja saber mais e entender sobre o exame Anti-HIV, esse artigo é para você.
O que é e como é feito o Anti-HIV
Como supracitado, o exame Anti-HIV serve para identificar a presença do vírus HIV no organismo da pessoa.
O exame é realizado a partir da coleta de sangue. O exame é solicitado com o específico fim de descobrir se o organismo produz anticorpos produzidos contra o vírus.
Assim, o exame Anti-HIV possui dois resultados: o positivo e o negativo.
O resultado positivo indica que o paciente é portador do vírus HIV, podendo passá-lo para outras pessoas.
Mesmo que o resultado seja positivo, é necessário que o exame tenha que ser refeito, para que exista a contraprova do resultado.
Entretanto, o resultado positivo no exame não indica que o paciente está com AIDS, ele pode ser apenas uma portadora do vírus.
O resultado negativo do anti-HIV indica que o paciente não está infectado. Mas se o paciente teve exposição ao vírus HIV de algum modo, deve refazer o exame após seis meses.
E, caso o exame deva ser refeito, é necessário que o paciente se exponha novamente aos riscos nesse período.
Quais os sintomas do HIV?
Existem alguns sintomas que podem indicar se a pessoa está infectada com o vírus da AIDS.
Desse modo, é necessário cuidar se você estiver sentindo os seguintes sintomas:
- febre;
- cansaço;
- aumento dos gânglios linfáticos;
- perda de peso;
- náuseas;
- diarreia;
- sudorese noturna;
- dor de cabeça;
- dores musculares;
- dor de garganta.
Mas, caso você tenha os sintomas, é sempre necessário consultar um médico para que, assim, ele solicite o exame.
Afinal, esses sintomas podem ser comuns em mais quadros clínicos que somente da infecção da AIDS.
Além disso, é comum que em casos do contato com o vírus, seja em exposição ocupacional – profissionais de saúde – ou não ocupacional – ocorridos em casos de sexo sem camisinha ou violência sexual – o médicio solicite a realização do PEP (Profilaxia Pós-Exposição).
Esse tratamento é uma prevenção ao vírus HIV, onde o paciente deve ingerir durante 28 dias, sem pausas, remédios que visam impedir a infecção pelos vírus.
Qual a probabilidade de contrair HIV?
Existem diferentes formas de contrair o vírus HIV e, entre eles, existem a exposição parentérica, sexual e outros modos.
As exposições parentérica mais comuns são:
- transfusão de sangue: sendo 9250 casos em 10000 exposições;
- compartilhamento de seringas para uso de drogas: sendo 63 casos em 10000 exposições;
- percutâneo (com agulha): sendo 23 casos em 10000 exposições.
As exposições sexuais são:
- sexo anal receptivo: sendo 138 casos em 10000 exposições;
- sexo anal insertivo: sendo 11 casos em 10000 exposições;
- sexo pênis-vagina receptivo: sendo 8 casos em 10000 exposições;
- sexo pênis-vagina insertivo: sendo 4 casos em 10000 exposições;
- sexo oral receptivo: baixas chances de contaminação;
- sexo oral insertivo: baixas chances de contaminação.
Outros modos de exposição:
- mordendo: negligenciável;
- cuspindo: negligenciável;
- arremessando fluidos corporais: negligenciável;
- compartilhando brinquedos sexuais: negligenciável.
Embora sejam negligenciáveis as últimas formas de exposição, é necessário salientar que a exposição é tecnicamente possível, mas improvável.
Triagem sorológica
Após o procedimento da coleta de sangue, é obtido todo o material que será usado para os testes para identificar anticorpos contra o HIV.
Além disso, os materiais utilizados para os testes devem ser registrados no Ministério da Saúde/ANVISA.
Quando os testes demonstrarem a presença de anticorpos contra o HIV positivo, uma amostra precisa ser levada ao exame confirmatório.
Assim, o diagnóstico sorológico deve ser feito em laboratório, analisando a amostra para verificar a presença de anticorpos para o HIV.
Então, se você precisa realizar o exame anti-HIV, conte com o Laboratório Vicentino. Com cinco sedes em Ponta Grossa, você terá atendimento em qualquer uma delas, podendo realizar seu exame de forma discreta e sem maiores problemas.
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