Dezembro vermelho

Dezembro vermelho

O Dezembro Vermelho é uma campanha que visa mobilizar o país na luta contra o vírus HIV. A ideia é chamar a atenção para a prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o vírus.

O grande desafio é conscientizar a população sobre as formas de prevenção e busca por testes e tratamentos precoces. Campanhas como o Dezembro Vermelho ajuda no esclarecimento sobre a importância de fazer o exame de forma rotineira, para que o diagnóstico seja precoce e o tratamento adequado para que a pessoa infectada possa viver normalmente sem desenvolver a doença.

Por isso, é importante destacar que ter HIV não é a mesma coisa que ter Aids, pois existem muitos soropositivos que vivem por muitos anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença.

 

O que é HIV

HIV é uma sigla de Vírus da Imunodeficiência Humana. Considerado um retrovírus, ele é classificado na subfamília dos Lentiviridae e é uma infecção sexualmente transmissível. Esses vírus compartilham algumas propriedades comuns, como:
– período de incubação prolongado antes do surgimento dos primeiros sintomas;
– infecção das células do sangue e do sistema nervoso;
– supressão do sistema imune;

Esse vírus pode levar, ou não, à síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS). Diferentes de outros vírus, o corpo humano não consegue se livrar do HIV e as pessoas que o contrai precisam viver com ele para sempre.

A infecção com o HIV não tem cura, mas tem tratamento e, se feito corretamente, pode evitar que a pessoa chegue em estágios mais avançados da doença.

As pessoas que vivem com o HIV ou com a AIDS têm vários direitos adquiridos, isso inclui educação, trabalho, acesso à saúde e direitos sexuais e reprodutivos.

Números do HIV no mundo

Em 2021 38,4 milhões de pessoas viviam com HIV. Nesse mesmo ano, foram registradas 650 mil mortes causadas pela doença.

Desde o pico da infecção, que foi n o ano de 1996, as novas infecções foram reduzidas em 56%.

Em 2021, cerca de 1,5 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV. Destas, 49% foram mulheres e meninas. Desde 2010 os números de novos infectados diminuíram em 32%. Os números entre criança também diminuíram para 52%.

 

Como ocorre a transmissão do HIV e da AIDS

Mesmo sendo um vírus já conhecido e bastante divulgado no Brasil e no mundo, ainda existem muitas dúvidas em relação ao que transmite e o que não transmite a doença. É preciso quebrar alguns tabus, portanto confira o que transmite e o que não transmite o vírus ou a doença.

Transmite:
– sexo sem preservativo: anal e oral também;
– compartilhamento de seringa;
– transfusão de sangue contaminado;
– de mãe infectada para o filho durante a gravidez, no parto ou durante a amamentação;
– instrumentos que furam ou cortam que não estejam esterilizados;

Não transmite:
– sexo com o uso do preservativo;
– masturbação a dois;
– beijo no rosto e na boca;
– suor ou lágrimas;
– picada de inseto;
– aperto de mão ou abraço;
– compartilhamento de objetos como sabonete, toalhas, lençóis, talheres, copos;
– através do assento de ônibus;
– piscina;
– banheiro;
– doação de sangue;
– pelo ar;

 

Como é feito o diagnóstico

Assim como toda a doença, descobrir a sorologia positiva de forma precoce irá aumentar a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Por isso é muito importante fazer o teste com frequência, principalmente se esteve em uma situação de risco, para que, em caso positivo, busque o tratamento o quanto antes.

O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluído oral. No Brasil existem os exames laboratoriais e os testes rápidos, que conseguem detectar o vírus em 30 minutos.

Esses exames podem ser feitos de forma anônima, para não expor o paciente.

 

Quais os sintomas

Assim que o organismo é infectado pelo vírus, o sistema imunológico começa a ser atacado. A incubação do HIV acontece na primeira fase, também conhecida como infecção aguda. Esse período pode variar de 3 a 6 semanas. O organismo irá levar de 30 a 60 dias após a infecção para produzir os anticorpos anti HIV. Os primeiros sintomas são bem parecidos com os da gripe, com a febre e mal-estar, por exemplo. Por isso, na maioria das vezes, passa despercebido.

A próxima fase é marcada pela interação entre as células de defesa e as mutações do vírus e pode ser assintomática.

A fase sintomática inicial é caracterizada pela alta redução dos linfócitos T CD4+ (glóbulos brancos do sistema imunológico), que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Para se ter uma ideia, em um adulto saudável esse número varia entre 800 a 1200 unidades. Os sintomas mais comuns nessa fase são febre alta, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.

A baixa imunidade do organismo começa a permitir o aparecimento de várias doenças e é onde atinge o estágio mais avançado da doença, a AIDS. Nesse momento podem surgir as hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. 

 

Como é feito o tratamento

Com o passar dos anos o avanço no conhecimento do vírus e das drogas anti-retrovirais, chamada de coquetel, estão se mostrando cada vez mais eficazes na elevação da contagem de linfócitos T CD4+ e redução nos títulos plasmáticos de RNA do HIV (carga viral). Tudo isso faz com que diminua a progressão da doença e diminui as doenças que se encadeiam através da baixa imunidade causada pelo vírus.

Desde 1995 o tratamento com monoterapia foi abandonado, dando lugar a utilização com duas ou mais drogas anti-retrovirais.

As mães que vivem com HIV tem 99% de chances de terem filhos sem o HIV se seguirem o tratamento recomendado durante o pré-natal, parto e pós-parto.

 

Campanha Dezembro Vermelho

A campanha surgiu através do Ministério da Saúde que, em 1988, seguiu orientação da ONU (Organização das Nações Unidas) e criou o Dia Mundial de Luta contra a Aids, no dia 1º de dezembro.

A campanha foi instituída pela Lei nº 13.504/2017 e representa uma grande mobilização nacional na luta contra o HIV. A data tem como objetivo chamar a atenção, dar assistência e proteção dos direitos pessoais do cidadão infectado pelo HIV.

 

Laboratório Vicentino

O Laboratório Vicentino, além de realizar o exame de HIV, apoia a campanha Dezembro Vermelho e está à disposição de todas as pessoas para esclarecimento sobre o exame e sobre o vírus.

 

Veja também:

Exame de anemia

 

 

Resultados

PACIENTE

O Número de Identificação e a Senha encontram-se no protocolo de atendimento, entregue na recepção do laboratório.

 
 

MÉDICO

O Número de Identificação e a Senha são informados pelo laboratório. Caso ainda não os tenha, entre em contato conosco.

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