Exame de perfil lipídio: o que é e o que ele avalia

PERFIL LIPIDIO

 

Também conhecido como Lipidograma, o exame de perfil lipídio é feito através de um exame de sangue comum. Ele é realizado para monitorar e rastrear o risco de doenças cardiovasculares, além de ser capaz de analisar o excesso de colesterol acumulado nos vasos sanguíneos e nas artérias.

O exame de perfil lipídio inclui quatro medições de níveis de colesterol e uma de triglicerídeo, totalizando cinco.

Ter muitos lipídios (colesterol e triglicerídeos) no sangue pode levar ao acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos e artérias, aumentando assim, os riscos de problemas cardiovasculares. Esse exame é feito em adultos e crianças e é capaz de avaliar riscos de doenças como: doenças cardíacas, ataque cardíaco (infarto do miocárdio) e acidente vascular cerebral (AVC).


Quais são os testes feitos no exame de perfil lipídio?

Como vimos anteriormente, esse exame mede cinco tipos diferentes de lipídios em uma única amostra de sangue. São eles:

1 – Colesterol total – é um teste geral de colesterol e mede a combinação de LDL, C, VLDL-C e HDL-C.

2 – Colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) – é o colesterol ruim. Ele pode estar acumulado nos vasos sanguíneos e artérias. Com esse índice muito alto, aumenta também a possibilidade de doenças cardiovasculares.
Lembrando que o LDL na dosagem certa é fundamental para o bom funcionamento do corpo, pois é parte importante na formação de vários hormônios.

3 – Colesterol de lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) – geralmente ele aparece em baixa quantidade, quando é feito em jejum. Mas se ele aparecer alto, mesmo estando em jejum, pode ser um sinal de metabolismo lipídico anormal.
Ele é o tipo de colesterol que tem como função o transporte dos triglicerídeos e do colesterol para os tecidos do corpo.

4 – Colesterol de lipoproteína de alta intensidade (HDL) – é o colesterol bom. Por isso ele precisa estar alto para maior proteção cardíaca. 

5 – Triglicerídeos – é a gordura dos alimentos que comemos. Uma quantidade alta de triglicerídeos no sangue, podem facilitar o acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos e estão associadas a doenças cardiovasculares e inflamação pancreática.


Esses são as principais medições de um exame de perfil lipídico padrão, mas alguns médicos podem solicitar a inclusão de outras medições dependendo de cada caso.

Para que serve o perfil lipídico?

Os médicos geralmente pedem esse exame para pacientes que precisam avaliar a saúde cardiovascular. Nele será analisado o colesterol no sangue, ajudando a diagnosticar outras condições de saúde.

Entre os motivos que os médicos solicitam o exame, estão:

– Teste de rotina para verificar o nível de colesterol: se ele está normal ou está enquadrado na categoria de risco limítrofe, intermediário ou alto.

– Monitoramento do nível de colesterol, ou porque você apresentou níveis altos em exames anteriores, ou ainda se você apresenta fatores de risco para doenças cardíacas.

– Para verificar se a sua mudança de vida (medicamentos ou exercícios) está impactando nos níveis de colesterol.

– Auxílio no diagnóstico de doenças hepáticas, por exemplo.



Por que fazer o exame?

Entre os principais motivos de se fazer um exame de perfil lipídico estão a triagem, o monitoramento e o diagnóstico do paciente. Principalmente aqueles que têm fatores de riscos para doenças cardiovasculares, os médicos ficam acompanhando os níveis de colesterol.

Triagem – geralmente é feita com os exames de rotina, para detectar algum problema antes mesmo dos sintomas aparecerem. Em adultos que não apresentam fatores de risco, esse exame pode ser feito a cada cinco anos e repetido sempre de acordo com os exames anteriores. Em crianças, eles são solicitados quando começam a aparecer algum sintoma de risco. Geralmente acontece depois dos dois anos de idade. Aquelas sem nenhum fator preocupante, é aconselhável que faça antes de entrar na puberdade.

Monitoramento – depois que o paciente apresentou algum exame com o colesterol alto ou teve um quadro de doenças cardíacas ou derrame, esse exame será solicitado para monitorar sua saúde. Na maioria dos casos, quando surge um problema cardiovascular, o paciente muda os hábitos e a melhora já aparece. Mas, nem sempre é assim, por isso, um monitoramento nos exames é bem importante.

Diagnóstico – mesmo que a maioria dos testes de perfil lipídico seja usado para a triagem e monitoramento do paciente, algumas vezes ele pode ser parte de um processo. Isso acontece quando o paciente apresenta doenças renais crônicas ou hipotireoidismo e pode afetar os níveis de lipídios no sangue.

Vamos conhecer os principais fatores de riscos. Confira a seguir:
Homens com mais de 45 anos e mulheres com mais de 50 anos;
Ter um histórico de colesterol alto em exames anteriores;
Ter apresentado algum problema cardiovascular anterior;
Ser fumante;
Ser obeso;
Não fazer atividade física regularmente;
Ter pressão alta;
Ter diabetes ou pré diabetes;
Genética – ter na família pessoas com doenças cardíacas de forma precoce;


Atenção especial para as crianças. Muitas vezes achamos que elas não podem ter colesterol alto, mas podem sim. Os níveis de colesterol em crianças podem estar relacionados a alguns fatores, entre eles estão:
Hereditariedade;
Alimentação não balanceada;
Obesidade;


Como é realizado o exame de perfil lipídio?

É feita a coleta de sangue e enviada para análise. Na maioria dos casos é preciso estar em jejum de 10 a 12 horas. De acordo com cada paciente, o médico vai dizer se precisa ou não fazer o jejum.

O nível ideal para os testes são:
– Colesterol total – abaixo de 190 mg/dL;
– De lipoproteína de alta densidade (HDL) – acima de 40 mg/dL;
– Colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL) – abaixo de 130 mg/dL. Para algumas pessoas é importante que ele esteja abaixo de 100, 70 ou 50 mg/dL. É o exemplo das pessoas que já são diabéticas e esse número precisa ficar abaixo de 70mg/dL;
– Colesterol de lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) – acima de 30 mg/dL;
– Triglicerídeos – abaixo de 150 mg/dL;

Portanto, se os resultados não estiverem dentro desses níveis, eles podem ser classificados como de risco de limítrofe, intermediário ou alto para problemas cardiovasculares. Normalmente quando os resultados apresentam níveis acima de colesterol total, LDL e triglicerídeos e níveis abaixo do normal de HDL, o paciente pode estar apresentando grande risco de doenças cardiovasculares.


O que fazer quando os resultados estão alterados?

Todos resultados de exames devem ser analisados pelo seu médico, para que ele possa indicar o melhor tratamento para seu problema. Geralmente, quando o perfil lipídico apresenta um resultado alterado, as principais formas de tratar são:

* Mudança na alimentação – evite frituras, carnes gordas e excesso de carboidratos e embutidos. Fazer uma dieta equilibrada é sempre a melhor solução, por isso, uma orientação de um nutricionista irá ajudar a saber o que comer e as quantidades ideais para cada alimento e refeição;

* Mudanças de hábitos – a atividade física não é só para melhorar a sua estética, muito pelo contrário, é para te ajudar a ter uma vida melhor. Para diminuir o colesterol ruim e aumentar o bom. O ideal é ter uma rotina regular de 3 a 6 vezes na semana, com uma média de 150 minutos de exercícios.

Para os fumantes isso pode ser ainda pior. Portanto, esse hábito deve ser excluído da sua vida se a sua intenção é aumentar o seu colesterol bom;

* Medicação – para alguns casos somente a mudança de vida não é suficiente para regularizar esses resultados, daí será preciso uso de medicamentos para controlar os níveis de colesterol e triglicerídeos

Não podemos esquecer que, para diminuir as chances de desenvolver doenças cardiovasculares, é preciso controlar outros fatores importantes como os níveis de glicemia e a pressão arterial, por exemplo.

Lembre-se sempre de procurar um laboratório de sua confiança para realizar seus exames.

Veja também:
Exame de filariose: Como detectar essa doença

 

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