Exame de filariose: Como detectar essa doença

A elefantíase ou filariose linfática é uma doença infecciosa causada pelo parasita Wuchereria bancrofti e transmitida pela picada do mosquito Culex quinquefasciatus.

Os principais sintomas dessa doença são a inflamação e acúmulo de líquido em várias regiões do corpo, como pernas, braços e testículos.

Porém, esses sinais podem ser percebidos somente meses após a infecção já que essa doença pode ser assintomática por um período de tempo.

O tratamento da filariose deve ser feito através de orientação médica que pode fazer a prescrição de medicamentos antiparasitários e fisioterapia com drenagem linfática. Quer saber um pouco mais sobre essa doença? Então continue lendo!

Culex quinquefasciatus

Conhecido como pernilongo ou muriçoca, essa espécie de mosquito ocorre em regiões meridionais da Ásia, na África, na Oceania e nas Américas.

Uma curiosidade é que o ataque por esse inseto ocorre, à noite, enquanto repousamos. Isso porque esses mosquitos só são estimulados para a hematofagia no crepúsculo vespertino e à noite.

A reprodução desse inseto é feita em depósitos artificiais que contenham água ou matéria orgânica em decomposição nas proximidades de habitações humanas, como fossas, ralos, poços, pneus e vasos de plantas. O Culex quinquefasciatus pode ser encontrado durante todo o ano, mas são mais frequentes nos meses mais quentes e úmidos.

Sintomas de filariose

Essa doença pode demorar até 12 meses para apresentar sintomas, isso porque a larva após ser transmitida precisa estar desenvolvida em sua fase adulta para que haja liberação de microfilárias ( pequenas larvas que desenvolvem-se na corrente sanguínea ).

A partir disso, esses parasitas vão se desenvolvendo e migrando pelo organismo estimulando reações inflamatórias que podem promover obstrução de vasos linfáticos, resultando no acúmulo de líquido.

Com isso, a pessoa infectada pode permanecer meses sem sentir nenhum tipo de sintoma, só havendo os primeiros sinais somente quando há grande quantidade de microfilárias circulando no organismo.

Os principais sintomas da filariose são:

  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Calafrios;
  • Acúmulo de líquido nas pernas ou braços;
  • Aumento do volume do testículo;
  • Aumento dos gânglios linfáticos (principalmente na região da virilha). 

O diagnóstico dessa doença só pode ser feito por um médico infectologista por meio de exames e a partir de avaliações sobre sintomas apresentados pelo paciente.

A filariose inflamatória aguda 

Nesses casos a doença se manifesta através de sintomas como febre, inflamação de linfonodos aguda ou epididimite aguda.

Essa infecção pode resultar em abscessos nos membros afetados e pode deixar grandes cicatrizes após tratadas.

Filariose crônica

Nesse caso, a doença pode persistir por muitos anos e na maioria dos pacientes resulta em linfedemas crônicos na área afetada do corpo.Além disso, a filariose crônica pode evoluir para uma elefantíase ou quilúrias e quiloceles.

Como diagnosticar essa doença?

O diagnóstico pode ser feito através de exame parasitológico de sangue, além de exames moleculares e imunológicos a fim de identificar a presença de antígenos ou anticorpos no organismo do paciente.

Além disso, o médico especialista também pode indicar realização de uma ultrassonografia com objetivo de encontrar vermes adultos presentes no canal linfático.

Como acontece a transmissão

A filariose é uma doença causada exclusivamente pela picada do mosquito Culex quinquefasciatus infectado. Ao picar uma pessoa para se alimentar, esse inseto libera larvas do tipo L3 (que corresponde à forma infectante do parasita Wuchereria bancrofti) na corrente sanguínea.

Posteriormente essas larvas migram para os vasos linfáticos e desenvolvem-se até a fase L5 ( estágio de maturidade sexual ou adulta), nesse estágio o parasita passa a liberar  libera microfilárias que acometem o vasos causando acúmulo de líquido e infecções.

Tratamento:

A filariose só pode ser tratada com acompanhamento médico que pode prescrever medicamentos antiparasitários como Dietilcarbamazina ou Ivermectina associada com Albendazol.

Além disso, em casos de infecções pelo parasita já adulto nos órgãos também pode ser recomendado a realização de cirurgia a fim de remover o excesso de líquidos dos tecidos.

Sessões de fisioterapia também podem ser indicadas em casos de membros afetados através de drenagem linfática a fim de recuperar a mobilidade e melhorar  a qualidade de vida do paciente. 

Prevenção:

Para prevenir a filariose recomenda- se o uso de mosquiteiros, repelentes e roupas que cubram boa parte da pele. Mas o mais eficaz é evitar o acúmulo de lixo e água parada em residências e terrenos baldios pois podem diminuir o índices de reprodução de mosquitos na natureza.

Lembre-se:  A sociedade tem um papel muito importante na disseminação da filariose. Dentro de todo território nacional existem campanhas que alertam a população sobre não deixar focos de água parada como, vasos de plantas, lixos, banheiros, caixas d’água etc.

Exame de filariose em Ponta Grossa

A filariose é uma doença que pode silenciosa. Portanto, não espere que seu corpo desenvolva complicações e faça check-up sempre que possível. E em casos de sintomas, procure um médico imediatamente.

Em Ponta Grossa e região é possível realizar o esse e outros exames no laboratório Vicentino. Aqui, você encontra um corpo clínico capacitado e infraestrutura moderna.

Além disso, possuímos várias unidades espalhadas em Ponta Grossa e você pode  escolher a unidade mais próxima e realizar seu exame de forma segura e fácil. Ou se preferir, nós vamos até você ! Faça seus exames no conforto da sua casa sem precisar se deslocar até nossas unidades.

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