Hipotireoidismo e a Doença de Hashimoto

Hipotireoidismo e a Doença de Hashimoto

O hipotireoidismo e a doença de hashimoto são problemas bastante comuns que exigem atenção.

Estima-se que cerca de 1 a 2% da população mundial tenha hipotireoidismo, com uma prevalência mais alta em mulheres e idosos. No Brasil esses dados são ainda mais claros, com aproximadamente 18 milhões de brasileiros com algum grau de disfunção tireoidiana, sendo o hipotireoidismo a condição mais comum.

Esses números destacam a importância do diagnóstico e tratamento adequados do hipotireoidismo e da Doença de Hashimoto. A conscientização sobre essas condições é fundamental para o manejo eficaz e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

 

Foto: Freepik.

Entenda o hipotireoidismo e a Doença de Hashimoto

O hipotireoidismo é uma condição na qual a glândula tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes. Estes hormônios são cruciais para regular o metabolismo do corpo, afetando desde a temperatura corporal até a frequência cardíaca e o controle do peso. Quando há uma deficiência desses hormônios, o metabolismo desacelera, levando a uma série de sintomas que podem impactar significativamente a qualidade de vida.

Já a Doença de Hashimoto, também conhecida como tireoidite de Hashimoto, é uma condição autoimune onde o sistema imunológico ataca a glândula tireoide. Este ataque contínuo pode danificar a tireóide, reduzindo sua capacidade de produzir hormônios tireoidianos

Com isso, frequentemente resulta em hipotireoidismo. Isso é tão definitivo que Hashimoto é a causa mais comum de hipotireoidismo em regiões onde a deficiência de iodo não é prevalente.

Embora o hipotireoidismo e a Doença de Hashimoto estejam intimamente relacionados, há uma diferença fundamental entre eles: Hipotireoidismo é uma condição em que a tireoide não produz hormônios suficientes já a Doença de Hashimoto é uma causa auto imune específica de hipotireoidismo, onde o sistema imunológico ataca a tireoide.

Ambas as condições são mais comuns em adultos, com a prevalência aumentando com a idade. O hipotireoidismo subclínico, uma forma mais leve, é especialmente prevalente em idosos.Pessoas com a Doença de Hashimoto têm um risco aumentado de desenvolver outras doenças autoimunes, como diabetes tipo 1, artrite reumatoide e lúpus.

 

Sintomas

Os sintomas do hipotireoidismo e da Doença de Hashimoto podem ser bastante semelhantes, uma vez que ambos resultam em uma diminuição da produção de hormônios tireoidianos. Os sintomas incluem:

– Fadiga;

– Ganho de peso inexplicável;

– Sensibilidade ao frio;

– Pele seca e cabelo quebradiço;

– Constipação;

– Depressão;

– Dores musculares e articulares;

– Menstruação irregular (em mulheres).

Além desses, a Doença de Hashimoto pode apresentar sinais específicos de inflamação tireoidiana, como dor e inchaço no pescoço.

 

Exames para detectar

Para diagnosticar essas condições, são realizados exames de sangue que medem os níveis dos hormônios tireoidianos e outros marcadores:

  • TSH (Hormônio Estimulante da Tireoide): É geralmente o primeiro teste solicitado. Níveis elevados de TSH indicam que a tireoide não está produzindo hormônios suficientes;
  • T4 Livre e T3 Livre: Medem os níveis de hormônios tireoidianos no sangue;
  • Anticorpos anti tireoideanos: No caso da Doença de Hashimoto, são medidos os anticorpos anti-tireoglobulina (anti-Tg) e anti-peroxidase tireoidiana (anti-TPO). Níveis elevados desses anticorpos indicam um ataque autoimune da tireoide.
Foto: Freepik.

 

Cuidados e tratamentos

Os cuidados e tratamentos para hipotireoidismo e Doença de Hashimoto incluem:

Hipotireoidismo

O tratamento mais comum é a terapia de reposição hormonal por meio da administração de levotiroxina, um hormônio tireoidiano sintético que normaliza os níveis hormonais e alivia os sintomas. Além disso, é essencial fazer exames de sangue regularmente para ajustar a dosagem do medicamento e monitorar os níveis da doença.

Doença de Hashimoto

Assim como no hipotireoidismo, a levotiroxina é usada para tratar os níveis hormonais reduzidos. Além de restaurar a função tireoidiana com a reposição hormonal, é importante monitorar os sintomas autoimunes gerais, pois os pacientes com Hashimoto podem ter outras condições autoimunes.

O tratamento do hipotireoidismo, especialmente nos casos causados pela Doença de Hashimoto, representa um custo significativo para os sistemas de saúde. Nos EUA, os custos diretos e indiretos associados ao manejo do hipotireoidismo ultrapassam os bilhões de dólares anualmente.

Por fim, embora a dieta não cure a Doença de Hashimoto, manter uma alimentação equilibrada e evitar alimentos que possam desencadear inflamação (como glúten em alguns casos) pode ajudar no manejo dos sintomas. O segredo é buscar alternativas saudáveis e manter uma vida ativa com a realização de exercícios físicos.

 

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