O hemograma é um dos exames mais importantes, apresentando dados fundamentais para avaliação médica dos pacientes.
Todos os anos, cerca de 10.000 pessoas são acometidas pela anemia no Brasil. Segundo a Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, lançada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), esses números devem se repetir nos próximos anos, estimando cerca de 11 mil novos casos no país entre 2023 e 2025.
Grande parte desses diagnósticos será feito através de um exame de sangue que apresenta uma análise qualitativa e quantitativa dos grupos celulares. O chamado hemograma é indispensável no estudo de possíveis casos de cânceres e anemias.
Fácil, rápido e bastante eficiente, é pedido por grande parte dos médicos hoje para identificar a presença de doenças específicas que possam afetar a contagem desses compostos. Dessa forma, fornece um resultado amplo do perfil hematológico dos pacientes.
O que é o hemograma?
“Hemo” é um termo que deriva no grago “Haima” ou “sangue”, enquanto “grafia” vem de “gramma” que significa “algo escrito ou desenhado”. Desta forma, um hemograma é algo do sangue que é escrito ou desenhado.
Embora pareça confuso, a etimologia da palavra apresenta com eficiência o que significa esse exame. Ele consiste em um teste que avalia o perfil hematológico do sangue, ou seja, estuda as células que o compõem.
Existem 3 tipos básicos de células sanguíneas: Os glóbulos vermelhos (eritrócitos/hemácias), os glóbulos brancos (leucócitos) e as plaquetas. Cada um deles carrega funções específicas de acordo com sua morfologia, composição e funcionalidade no organismo.
- Hemácias: Contém a chamada hemoglobina, é responsável por ligar-se ao oxigênio nos pulmões e transportar essas moléculas até o restante do corpo, ajudando na oxigenação e sendo analisado através do chamado eritrograma;
- Leucócitos: Protege o corpo contra agentes infecciosos e é dividido em 5 tipos distintos: os neutrófilos, os basófilos, os eosinófilos, os linfócitos e os monócitos, todos analisados através de leucograma;
- Plaquetas: Fragmentos citoplasmáticos de megacariócitos que viajam pela corrente sanguínea e auxiliam o sangue a coagular, quando necessário, analisado por meio de plaquetograma.
O eritrograma pode indicar a existência de anemia, policitemia e leucemia via contagem de eritrócitos, pela dosagem da hemoglobina e do hematócrito. Também fornece um parâmetro do volume corpuscular médio (VCM), da hemoglobina corpuscular média (HCM), da concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) e da chamada red cell distribution width (RDM).
Por sua vez, o estudo dos 5 tipos de leucócitos pelo leucograma pode indicar se o paciente conta ou não com infecções, alergias ou leucemia. Por fim, o plaquetograma indica problemas hereditários, como trombocitose e trombocitopenia.
Cada um desses exames proporciona informações das células sanguíneas que podem ser utilizadas no diagnóstico e evolução de diferentes doenças que possam causar alguma alteração no sangue.
Por esse motivo, o hemograma é utilizado para uma ampla gama de investigações, como: triagem de doenças hematológicas, deficiências nutritivas, infecção, emergências hospitalares, diferentes tipos de cirurgias, na traumatologia, quimioterapia e outros.
Como é feito?
O hemograma consiste em um simples exame de sangue com coleta de uma amostra de sangue venoso realizada em um laboratório especializado. Por proporcionar dados sobre o estado geral da saúde do paciente, é um teste que compõe os regulares check-ups pedidos por médicos.
Os números obtidos são estudados por meio de um método analítico que envolve impedância e microscopia. As informações recolhidas são organizadas em um laudo que é encaminhado ao especialista responsável pelo paciente.
Esse profissional então analisará a partir de valores de referência que variam de acordo com o laboratório.
Quais problemas podem ser indicados pelo hemograma?
O hemograma pode indicar a presença de doenças e condições que causam diferentes alterações sanguíneas. Um dos principais exemplos é a anemia e doenças crônicas que podem levar a ela, como insuficiência renal, artrite reumatóide e doenças pulmonares.
Também é responsável por revelar plaquetose, como em casos de mielofibrose e esplenismos. Além disso, fornece informações que auxiliam médicos a diagnosticar possíveis infecções bacterianas, fúngicas ou virais e processos inflamatórios.
O hemograma é bastante eficiente na detecção de cânceres como leucemia, linfomas e doenças metastáticas. Além de indicar dados sobre quadros de distúrbios no funcionamento da medula óssea.
O hemograma é um importante exame na rotina ambulatorial que permite compreender com rapidez o quadro de pacientes com diferentes tipos de doenças. Portanto, não consiste em uma análise definitiva, mas um auxiliador no diagnóstico feito por um profissional da saúde.
Por isso, precisa ser realizado por meio de um processo tecnológico que traga resultados eficientes. O Laboratório Hospital Vicentino trabalha para garantir a confiabilidade dos seus exames, proporcionando informações que auxiliam nos tratamentos e garantem o bem-estar dos pacientes.
Entre em contato e agende seus exames.
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