O que são e para que servem os Marcadores Cardíacos?

Marcadores cardíacos

De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são algumas das que mais matam pessoas hoje e os Marcadores Cardíacos possibilitam um diagnóstico rápido e preciso delas.

Aproximadamente 17,9 milhões de pessoas morreram em decorrência disso em 2016, o que representa quase um terço de todas as mortes. A maior parte delas, sem que fosse identificada a causa.

Com o avanço da medicina, cada vez mais são desenvolvidas alternativas que facilitam o acesso a essa análise. Na cardiologia, os marcadores cardíacos surgiram para possibilitar a detecção de doenças do coração mesmo dias após o surgimento do problema.

 

Foto: Freepik.

Marcadores Cardíacos

Os chamados marcadores cardíacos são substâncias liberadas na corrente sanguínea quando acontece alguma lesão cardíaca. Eles são a expressão bioquímica das fibras cardíacas quando machucadas, por exemplo, em um Infarto Agudo do Miocárdio.

Através da medida dos níveis desses marcadores é possível determinar se há ou não algum evento cardíaco. Com esses dados, um profissional especializado consegue analisar o quadro com rapidez e determinar se houve ou não infarto.

Existem diversos tipos de marcadores cardíacos, a maior parte permanece no sangue por algum tempo antes de ser metabolizada novamente. Durante o período em que é detectável, eles podem ser observados em um exame de sangue.

Todos eles são encontrados em baixo número ou inexistentes em indivíduos saudáveis. Diante de alterações, os valores se tornam muito maiores, por isso, a presença de um ou mais já pode indicar um caso de síndrome coronariana aguda.

Diante do estreitamento ou bloqueio das artérias coronárias, há a chamada isquemia, uma rápida redução do sangue do oxigênio que chega ao coração. Em decorrência, pode existir morte de células musculares cardíacas, desencadeando o infarto.

A intervenção clínica imediata é indispensável e os marcadores podem possibilitar que o exame seja realizado em pouco tempo, melhorando as chances de recuperação e proporcionando uma reabilitação mais eficiente aos pacientes.

 

Tipos de marcadores cardíacos

Existem diversos tipos de bioindicadores de doenças cardíacas, mas 4 deles são os mais populares.

Troponina

A Troponina é um complexo proteico regulador localizado no coração que pode auxiliar na detecção de lesão cardíaca de forma bastante específica e até quantitativa. Surge de 4 a 8 horas após o infarto do miocárdio e permanece na corrente de 7 a 14 dias após.

CK Total

CK diz respeito a enzima creatina quinase presente no coração, cérebro e músculo esquelético. Por estar em diferentes tecidos, não é tão específica quanto a troponina, mas pode ser utilizada em combinação com a CK-MB.

CK-MB

A CK-MB é um dos marcadores cardíacos mais comuns. Ela é uma isoenzima da CK que está principalmente no coração, mas pode ser encontrada nos tecidos musculares. Por isso, é bastante utilizada para detectar lesão muscular cardíaca e/ou esquelética que aconteceu de 4 a 6 horas antes.

Mioglobina

Embora não seja específica, a mioglobina pode ser utilizada junto da troponina para realização do diagnóstico precoce. Essa proteína armazenadora de oxigênio permite detectar lesão muscular ou cardíaca de 2 a 3 horas após.

 

Após o diagnóstico, é comum que médicos especializados peçam exames complementares que garantem um diagnóstico ainda mais direto. Os mais comuns são o hemograma completo, o teste de lipídios e de eletrólitos.

Novamente lembrando: Diante de qualquer um dos sintomas, é essencial o acompanhamento médico e encaminhamento para um centro hospitalar de emergência.

 

Foto: Freepik.

Sintomas mais comuns de infarto do miocárdio

O ataque cardíaco, ou infarto do miocárdio, acontece especialmente em decorrência de aterosclerose, em que placas de gordura se acumulam nas artérias coronárias e as obstruem. Em casos raros, a constrição também pode ser uma das causadoras. 

Normalmente, acontece em pessoas com fatores de risco, como tabagismo, alcoolismo e colesterol alto. Diabéticos possuem 4 vezes mais chances de ter um infarto, e hipertensos, pessoas com depressão ou obesidade também podem ter mais comumente.

Nesses casos, os sintomas surgem um a um, mas podem ser determinantes no estado do paciente e na necessidade de que sejam analisados os marcadores cardíacos.

  • Angina (dor torácica);
  • Suor frio;
  • Palidez;
  • Falta de ar;
  • Desmaio.

 

O infarto do miocárdio pode acontecer repentinamente, mas cuidar da saúde é indispensável, mesmo sem sintomas. Garanta uma rotina saudável, com alimentação balanceada e atividades físicas.

Não deixe de visitar um médico regularmente e fazer os exames de rotina sempre que possível. Em caso de alguma doença, crônica ou não, também é recomendado o acompanhamento de um profissional.

Cuidar é a melhor escolha.

 

Saiba mais sobre isso: 8 Hábitos para manter a saúde do coração

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