Tudo que você precisa saber sobre o exame do cortisol

Se você está buscando informações sobre o exame do cortisol, este artigo é para você! Aqui iremos indicar como ele funciona, para que serve, como é feito e quando é necessário.

Geralmente, o exame do cortisol é pedido para verificar se existem problemas com as glândulas suprarrenais ou com a hipófise.

Isso porque o cortisol é produzido e regulado por essas duas glândulas, que ficam localizadas próximo aos rins das pessoas. 

Assim, se existir a suspeita de alterações dos valores de cortisol, o exame será solicitado para a confirmação e saber a melhor maneira de tratar. 

É necessário avaliar os níveis de cortisol do indivíduo já que ele é responsável por desempenhar papéis importantes no metabolismo.

Então, se você quer entender como funciona o exame do cortisol, como é coletado e quais os resultados, continue lendo.

O que é o cortisol?

Como supracitado, o exame do cortisol é usado para descobrir as alterações no cortisol, o famoso “hormônio do estresse”. Isso porque ele tem diversas ações na resposta a situações estressantes.

Mas, o cortisol tem outras funções importantes para o corpo humano. Entre elas estão a regulação do metabolismo, a redução de inflamações e contribuição para o sistema imune.

Desse modo, é necessário que esse hormônio esteja sempre regulado para o melhor funcionamento do corpo.

Os níveis de cortisol alteram durante o dia, então fique tranquilo se por acaso você fizer exames e dias diferentes e apresentar valores diferentes. Então, saiba que a produção do hormônio começa a se elevar por volta das 3 ou 4 horas da manhã, chegando ao pico máximo próximo às 9h, quando começa a diminuir e atinge seu nível mais baixo até a meia noite.

O cortisol pode ter seu nível alterado para cima ou para baixo, por diferentes motivos. Assim, não é incomum que medicamentos com corticoides estejam entre as causas dessas alterações.

Outras muito comuns são quadros clínicos de tumores ou doenças, causando o aumento do nível, que encaixa a pessoa na condição conhecida como síndrome de Cushing.

Já a alteração para baixo, ou seja, a pequena produção de cortisol, pode ser chamada de insuficiência adrenal, já que geralmente é causada por doenças na adrenal, na hipófise ou no hipotálamo.

Quais os sintomas para a alteração no cortisol?

Os sintomas para as alterações são diferentes, tanto para o aumento quanto para a diminuição. Por isso, sempre que for ao médico, relate qualquer sintoma para que ele veja se é necessário realizar o exame do cortisol. 

Para o aumento, os sintomas geralmente são:

  • Ganho de peso;
  • Fraqueza;
  • Rosto arredondado;
  • Aparecimento fácil de manchas roxas e hematomas;
  • Estrias arroxeadas com mais de um cm;
  • Espinhas;
  • Aumento da quantidade de pêlos;
  • Enfraquecimento dos ossos;
  • Alterações na menstruação;
  • Depressão ou instabilidade emocional. 

O aparecimento destes sintomas pode indicar que o nível do cortisol está maior que o comum, caracterizando a síndrome de Cushing. A síndrome é mais comum em pessoas que fazem o uso prolongado e em doses elevadas de corticóides, como pessoas que tratam lupus, artrite reumatóide e asma.

Já os sintomas para o cortisol baixo são:

  • Mal estar;
  • Fraqueza;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Dor abdominal;
  • Pressão baixa;
  • Diminuição dos níveis de açúcar no sangue;
  • Perda de peso.

Os níveis de cortisol estando baixos no organismo caracterizam uma condição conhecida como insuficiência adrenal. 

Como é feito o exame do cortisol?

O exame do cortisol pode ser feito de diversas maneiras. Se a coleta for realizada por sangue ou saliva, é comum que sejam feitas duas coletas por dia. Caso o exame seja realizado por urina, uma coleta é realizada.

Assim, a preparação para os exames é a mesma, indiferente de qual dos modos do exame do cortisol será realizado.

Para se preparar, você deve ficar em jejum por quatro horas, ter um repouso meia hora antes da coleta e não pode ter realizado atividades físicas um dia antes da coleta.

Outro fato a se atentar é que quando o exame é feito por sangue ou saliva, os cuidados valem para as duas coletas. Assim, as coletas são realizadas em dois horários e com nomes específicos.

Pela manhã, entre às 7h e às 10h, o exame é conhecido como “exame do cortisol basal” ou “exame do cortisol 8 horas”. Durante a tarde, geralmente às 16h, o exame é conhecido por “exame do cortisol 16 horas”.

Essa coleta dupla é feita para avaliar a diferença de cortisol durante o dia que, como supracitado, tem níveis elevados durante a manhã.

Assim, os exames feitos têm valores de referência e são analisados de maneiras diferentes. 

Então, entenda como são feitos as coletas e como eles são analisados:

  • Exame do cortisol salivar: o exame é realizado por coleta da saliva do paciente. Ajuda a diagnosticar estresse crônico ou diabetes e é feito por duas coletas, uma entre às 6 e as 10h e a outra entre 16h e 20h. Os valores de referências são: menor que 0,75 µg/mL e menor que 0,24 µg/m, respectivamente. 
  • Exame do cortisol no sangue: esse tipo de exame é realizado por coleta de sangue. Esse exame avalia a quantidade de cortisol proteico e de cortisol livre no sangue, ajudando a diagnosticar a Síndrome de Cushing, por exemplo. Esse exame do cortisol também é realizado em duas coletas, uma pela manhã e outra pela tarde, tendo como valores de referência 5,3 a 22 µg/dL e 3,4 a 16,8 µg/dL, respectivamente.
  • Exame do cortisol de urina: esse é o único modelo de exame que não é feito apenas com duas coletas, já que toda a urina feita durante o dia é coletada para esse exame. Aqui os valores de referências são diferenciados para homens e mulheres, sendo menor que 60 µg/dia e menor que 45 µg/dia, respectivamente.

Para saber mais sobre o exame do cortisol, valores e agendamento, procure o Laboratório Vicentino e fique por dentro de tudo. Com resultados saindo em 24 horas e disponível online, facilitando para você conseguir seguir com seu tratamento.

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