Você já sabe quando fazer o exame de toxoplasmose? Para começo de conversa, vamos explicar o que é a toxoplasmose e todos os seus riscos. A toxoplasmose é uma doença infecciosa não contagiosa.
A toxoplasmose é adquirida de forma oral, ou seja, na ingestão de carnes cruas ou mal passadas de hospedeiros que contenham cistos do protozoário.
Ingerindo o protozoário Toxoplasma gondii, que é encontrado facilmente na natureza, podendo infectar pássaros, arredores, animais silvestres e mamíferos, como bovinos, suínos, caprinos e ovinos, além de humanos.
Por isso, a doença pode ser mais fácil de ser adquirida do que parece. Já que parte da alimentação humana passa pelos diversos animais que podem contrair o vírus.
Porém, os hospedeiros definitivos do toxoplasma gondii são gatos e outros felídeos, sendo a reprodução do parasita completa somente nas células da mucosa intestinal destes animais.
Mas não se assuste, seu pet não vai transmitir toxoplasmose para você, mesmo que ele esteja infectado. Porém, o único modo de saber se ele está infectado é realizando um teste com o veterinário.
Sintomas da toxoplasmose.
Assim como várias outras doenças, a toxoplasmose pode ser uma doença assintomática, ou seja, você pode estar infectado e mesmo assim não sentir nenhum dos sintomas comuns.
Isso acontece se o sistema imunológico da pessoa estiver fortalecido e, por isso, o parasita pode permanecer inativo em tecidos do corpo durante a vida toda, sem a pessoa imaginar que foi infectada.
E se a pessoa tiver o sistema imunológico forte, é comum que a pessoa apresente alguns sintomas semelhantes aos de um quadro viral comum, como qualquer gripe e resfriado. Nestes casos, os sintomas são apenas dor no corpo, dor de cabeça, febre, cansaço e linfonodos inflamados.
Porém, se a pessoa não tiver o sistema imunológico forte, tendo uma defesa do corpo debilitada, os sintomas são vários e podem se espalhar por diversos órgãos do nosso corpo.
Cérebro, coração, fígado, músculos, pulmões, olhos e ouvidos são os principais órgãos afetados pelo Toxoplasma gondii.
Desse modo, os sintomas que merecem destaques por aparecerem de forma mais forte, ou trazerem mais problemas, são:
- Dor de cabeça;
- Dor de garganta;
- Manchas pelo corpo – vermelhidão em forma de pequenas manchas;
- Confusão mental;
- Convulsões;
- Encefalite;
- Aumento do fígado;
- Aumento do baço;
- Pneumonite;
- Miocardite;
- Gânglios espalhados pelo corpo;
- Dificuldade para enxergar – podendo evoluir para cegueira;
- Problemas de audição;
- Coriorretinite – lesões na retina.
Se você tiver algum desses sintomas, de forma conjunta, procure o Laboratório Vicentino o mais rápido possível para realizar seu exame.
Exames para o diagnóstico da toxoplasmose
O diagnóstico não é simples, mas sai de uma soma de exames laboratoriais e avaliação clínica. O resultado dos exames como a avaliação determina se a pessoa possui anticorpos contra o parasita ou não.
Então, nessa avaliação o médico irá investigar:
- Se a pessoa é portadora de moléstias ou faz uso de medicamentos que podem comprometer o sistema imunológico
- Os hábitos alimentares do paciente, principalmente se ele está acostumado a comer carne crua ou mal passada e vegetais que podem não ser higienizados.
- Se entrou em contato com felinos domésticos ou silvestres.
Caso a avaliação e os exames indiquem que a pessoa está contaminada, pode ser pedido uma tomografia computadorizada e uma ressonância magnética, a fim de determinar se o cérebro está ou não afetado.
E quais os fatores de risco para toxoplasmose?
Bem, a doença por si já é um risco gigante para a saúde, já que, como citamos antes, os sintomas podem evoluir para algo muito mais grave.
Mas, alguns casos clínicos podem complicar ainda mais quem contrair a doença, já que nestes casos, o sistema imunológico da pessoa está enfraquecido.
Para pessoas que estão vivendo com HIV/Aids, estão em tratamento quimioterápico, utilizam drogas esteroidais com ação anti-inflamatória, drogas imunossupressoras para evitar rejeição nos transplantes de órgãos ou gestantes, risco de se contrair a doença é ainda maior.
O fato dos casos clínicos acima enfraquecerem o sistema imunológico traz complicações maiores para quem contrair o toxoplasma gondii. Por isso o diagnóstico precoce é muito importante.
Só existe a transmissão via oral?
Infelizmente, não. A forma de contágio mais comum é pela ingestão de carne – seja bovina, suína ou de aves – crua ou mal cozida, contendo o cisto do protozoário.
Além de, também, poder ser contraída no consumo de leite cru, não pasteurizado, com a presença de taquizoítos – que é outra forma do parasito – também pode ser uma forma de se infectar. E, neste caso, os queijos feitos de leite não pasteurizado podem transmitir a doença.
Porém, existe a toxoplasmose congênita. Esse caso é uma forma mais grave da doença, já que a gestante com infecção primária ou imunodeprimida transmite o parasita para o feto. Isso acontece pela placenta e durante a gravidez.
No primeiro trimestre da gestação o risco de transmissão é menor, porém a probabilidade de aborto é maior e de gerar mais danos ao organismo da criança.
Com o passar do tempo da gestação, os riscos de transmissão aumentam, mas as lesões na criança costumam ser menores.
A maioria dos bebês infectados durante a gestação são assintomáticos e só devem ter problemas se não tiverem o diagnóstico e tratamento adequado.
Caso isso aconteça, o recém-nascido pode desenvolver sequelas graves da infecção, trazendo complicações cerebrais, neurológicas, visuais, auditivas, renais, hepáticas e até retardo mental.
Mas, o risco de passar a infecção para o feto desaparece se a mãe apresentar sorologia positiva contra o toxoplasma gondii.
E como tratar a toxoplasmose congênita?
A maioria das pessoas assintomáticas e com sistema imunológico competente podem dispensar o tratamento. O tratamento é indispensável para quem para os pacientes sintomáticos, imunossuprimidos e para as gestantes.
Apesar disso, o tratamento é bem simples. Medicamentos como a pirimetamina – também usado contra a malária – associado a antibióticos específicos e ao ácido fólico já são úteis para isso.
E como prevenir a toxoplasmose?
Bem, a prevenção é simples, já que é praticamente manter uma higiene adequada e se alimentar corretamente.
Assim, para prevenir a toxoplasmose:
- Evite ingerir carne crua ou mal passada;
- Evite comer vegetais in natura;
- Lave as mãos após lidar em alimentos;
- Evite contato com fezes de gatos e felinos;
- Não permitir que crianças brinquem onde exista a possibilidade de ter fezes de animais.
Seguindo essas dicas, é possível se prevenir da toxoplasmose de forma simples e cuidar de sua família.
Mas, se precisar de um exame laboratorial para garantir sua saúde, venha já para o Laboratório Vicentino. Aqui estamos preparados para te atender e entregar o mais rápido possível seu resultado.
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