O exame para rubéola é feito com o objetivo de detectar se a pessoa está infectada ou possui imunidade contra o vírus. Por isso, os resultados podem aparecer reagentes para rubéola devido alguma vacina ou alguma infecção antiga. Portanto para ter um diagnóstico exato é preciso fazer outros exames para confirmar o quadro
Esse exame é solicitado quando o paciente apresenta alguns sintomas ou durante a gravidez, pois faz parte do pré-natal.
Nesse artigo vamos conhecer um pouco sobre a doença, seus sintomas e problemas que ela pode causar, principalmente durante a gravidez. Confira.
O que é rubéola?
Considerada uma doença relativamente grave, a rubéola é causada pelo vírus Rubella virus e é transmitida por meio de secreções de paciente infectado, como saliva, por exemplo. Mas esse vírus pode ficar no ar quando uma pessoa infectada espirra, tosse ou fala.
A característica mais marcante da doença são manchas vermelhas no corpo, que começam aparecendo no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo inteiro.
Os primeiros sintomas costumam aparecer até 21 dias após o contato com o vírus.
É importante lembrar que existe vacina contra a rubéola dentro do calendário regular de vacinação.
Vacina contra rubéola
Como falado anteriormente, a vacina contra a rubéola faz parte do calendário regular de vacinação. A vacina tríplice viral, também conhecida como tetravalente, protege, além da rubéola, o sarampo e a caxumba.
A vacina é indicada para crianças com 15 meses de idade e que já tenham recebido a primeira dose da tríplice viral. Ela é apresentada sob a forma liofilizada, em frasco unidose ou multidose.
Mulheres grávidas ou que pretendem engravidar que não tomaram a vacina quando criança, precisam se vacinar contra a rubéola para evitar problemas graves durante a gestação.
Quais são os principais sintomas
Os sintomas da rubéola começam a surgir de 12 a 21 dias após o contato com o vírus. Entre os sintomas mais comuns estão:
– Febre até 38º;
– Manchas vermelhas no corpo que começam a aparecer no rosto e atrás da orelha e depois vão para os pés. Elas costumam durar cerca de três dias;
– Sensação de mal-estar;
– Língua e pescoço inchados;
– Olhos vermelhos;
– Dor nas articulações;
Embora seja considerada uma doença da infância, ela pode afetar crianças e adultos. Sendo mais difícil de acontecer em crianças de menos de anos de idade.
O período médio de incubação do vírus é de 14 a 21 dias.
Como é feito o exame
O exame realizado é o de IgG para rubéola. Ele é bem simples e não necessita de qualquer preparo. Basta fazer uma coleta de sangue e enviá-la para análise.
Essa análise é feita para identificar a quantidade de anticorpos do tipo IgG que circulam no sangue para saber se existe infecção recente ou antiga reagente.
Além do IgG, é feita dosagem do anticorpo IgM contra rubéola com o objetivo de confirmar a imunidade do paciente contra o vírus.
Os possíveis resultados são:
– Quando o IgG reagente e IgM não reagente – indica que há anticorpos circulantes no organismo contra o vírus que foram produzidos como consequência da vacinação ou infecção mais antiga.
– IgG reagente e IgM reagente – indica infecção ativa;
– Se for IgG não reagente e IgM não reagente – indica que nunca foi entrado em contato com o vírus;
– IgG não reagente e IgM reagente – a pessoa está ou esteve com alguma infecção aguda há poucos dias;
Para entender melhor, o IgG e o IgM são anticorpos produzidos pelo organismo como consequência de alguma infecção. Quando começa a infecção, os níveis de IgM aumentam. À medida que a doença se desenvolve, vai aumentando a quantidade de IgG no sangue. Os índices de IgG também podem aumentar com a vacinação.
IgG reagente
Quando o resultado do exame para rubéola dá IgG reagente, significa que a pessoa já tem anticorpos para o vírus. O resultado pode estar relacionado a vacina que foi tomada contra a doença.
Os valores de referência podem variar de acordo com cada laboratório, mas geralmente são esses:
– Não reagente ou negativo – quando o valor é menor que 1 Ul/mL;
– Indeterminado – quando o valor fica entre 10 e 15 Ul/mL;
– Reagente ou positivo – quando o valor é maior que 15 Ul/mL;
Perigos da rubéola na gravidez
O exame de rubéola está entre os solicitados durante o pré-natal, para que se for o caso, identifique a presença ou não de anticorpos. Mesmo sendo indicado no pré-natal, é possível fazê-lo em qualquer momento durante a gravidez, caso surja algum tipo de sintoma.
Em alguns casos, o médico pode indicar o exame de RT-PCR para detectar o vírus a partir de amostras de secreção nasal ou da garganta, assim como mais exames de sangue e urina.
O risco de uma mãe com rubéola é passar a doença para o bebê e ele nascer com rubéola congênita e apresentar algumas alterações, como:
– surdez;
– cegueira catarata, microftalmia, glaucoma e retinopatia;
– problemas cardíacos como estenose da artéria, defeito no septo e miocardite;
– meningite crônica, vasculite com calcificação;
– retardo mental;
– microcefalia;
– anemia hemolítica;
– meningoencefalite;
– fibrose e transformação de célula gigante hepática;
Todos os problemas que podem surgir já podem ser diagnosticados através do ultrassom morfológico, que é realizado entre a 18ª e 22ª semana de gestação. Algumas alterações só poderão ser vistas depois do nascimento do bebê.
Tratamento e prevenção durante a gravidez
O tratamento basicamente é o controle dos sintomas, pois não existe algo que possa ser feito para curar a rubéola. Geralmente o tratamento é feito através de remédios para febre e analgésicos, além de repouso e muito líquido.
Portanto, a melhor forma de prevenção é a vacina. Se não foi feita quando criança, o melhor é fazê-la antes mesmo de engravidar.
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