O exame de ácido fólico, também conhecido por vitamina B9 ou folato, é uma vitamina que faz parte do complexo B. Ela está presente em várias funções no organismo, principalmente na formação das células, além de ser responsável pelo crescimento e desenvolvimento humano.
A deficiência dessa vitamina pode acarretar uma redução nas células vermelhas, podendo desencadear várias doenças, entre elas a anemia.
Isso é bem comum de acontecer, pois o organismo armazena pequenas quantidades de ácido fólico, retirados dos alimentos.
Além disso, manter a quantidade certa é importante para a saúde cerebral, das artérias e do sistema imunológico, além de prevenir doenças como infartos, câncer e demência.
Nos Estados Unidos e Canadá, o ácido fólico é adicionado aos alimentos feitos de cereais, pois entende-se que ele é mais fácil de ser absorvido pelo organismo do que os que são encontrados nos alimentos naturalmente.
Onde encontramos o ácido fólico
Alguns alimentos são conhecidos por serem uma boa fonte de ácido fólico, entre eles estão:
– verduras de folhas verdes cruas;
– aspargos;
– brócolis;
– feijão;
– frutas, principalmente as cítricas;
– fígado e outras vísceras;
– levedura seca e pães;
– massas;
– cereais enriquecidos;
Lembrando que o cozimento prolongado destrói entre 50% e 95% do ácido fólico contidos nos alimentos.
O ácido fólico também pode ser encontrado em suplementos alimentares, encontrados em farmácias e lojas de produtos naturais.
A quantidade diária de ácido fólico vai variar de acordo com a idade de cada paciente, por isso é sempre recomendado que procure um médico e faça seus exames para ter a indicação exata.
Para que serve o ácido fólico
Ele tem várias funções no organismo, como:
– Manter a saúde cerebral – ele ajuda a prevenir problemas como depressão, demência e Alzheimer. Tudo isso porque o ácido fólico está presente na produção de dopamina e de noradrenalina, que são neurotransmissores que auxiliam na concentração, memória e motivação das pessoas.
– Participa da formação do sistema nervoso do bebê – ajuda a prevenir problemas graves, como espinha bífida e a anencefalia na criança que está em formação dentro do ventre da mãe.
– Previne a anemia – o ácido fólico tem o poder de estimular a formação de células no sangue, incluindo as hemácias, plaquetas e glóbulos brancos;
– Mantém a saúde da pele e dos cabelos – o ácido fólico também é responsável pelo crescimento e manutenção da pele e dos cabelos.
– Ajuda na prevenção do câncer – como os cânceres do colo do útero, pulmão, mama e pâncreas, pois ajuda a evitar as alterações malignas nas células.
– Ajuda na prevenção de doenças como aterosclerose, infarto e derrame, pois o ácido fólico ajuda manter a saúde dos vasos sanguíneos;
O que leva a falta de ácido fólico
É bem comum ter deficiência de ácido fólico no organismo, visto que ele armazena pouca quantidade que são retirados dos alimentos. Entre as principais causas que podem levar a baixa do ácido fólico, são:
– não comer uma quantidade suficiente de verduras folhosas cruas e frutas cítricas;
– ingestão de muito álcool;
– pacientes com absorção comprometida como doenças celíaca ou determinados medicamentos;
Porque é recomendado o ácido fólico para gestantes
É importante que gestantes ou mulheres em idade fértil tomem suplementos de ácido fólico para reduzir riscos de, no futuro, dar à luz a um bebê com problemas congênitos, como defeitos no tubo neural.
O uso do ácido fólico na gravides irá auxiliar no desenvolvimento do sistema nervoso central, pois a mãe é a fonte de folato para o bebê que está sendo gerado.
A deficiência dele durante a gravidez irá acarretar a malformação como anencefalia, defeito causal com displasia da medula espinhal, além do comprometimento das funções intestinais e vesical.
Principais sintomas
A deficiência de ácido fólico pode causar várias doenças, como a anemia, por exemplo. Entre os principais sintomas que demonstram a falta de folato estão:
– palidez;
– irritabilidade;
– falta de ar;
– tontura;
– vermelhidão;
– dor na língua;
– feridas na boca;
– diarreia;
– redução do paladar;
– perda de peso;
– depressão;
Principais causas
O ácido fólico é uma vitamina solúvel em água, por isso ela não é armazenada em células de gordura. Por isso, é necessário a ingestão contínua porque o corpo não possui uma reserva.
Listamos as principais causas da carência de ácido fólico quando ela não é ingerida conforme o recomendado:
– Genética – algumas pessoas possuem um quadro genético que pode dificultar o corpo a converter o ácido fólico de forma correta;
– Dieta – uma dieta com poucas frutas, legumes e cereais é a principal causa da carência de ácido fólico;
– Doenças – existem doenças que afetam a absorção gastrointestinal e podem levar a falta dessa vitamina;
– Medicamentos – alguns medicamentos podem causar a falta de ácido fólico no organismo. Para saber se isso estão acontecendo, investigue com seu médico;
– Excesso de álcool – a bebida alcoólica interfere na absorção do ácido fólico e aumenta a excreção dele através da urina;
– Doenças no sangue;
– Doenças inflamatórias;
Que tipo de exame fazer?
Para detectar a existência de baixo nível de ácido fólico e sua gravidade, é preciso fazer um exame de sangue. A anemia, assim como as hemácias de tamanho aumentado são facilmente detectadas em um hemograma de rotina.
Durante o exame também poderá ser medido os níveis de vitamina B12, pois é preciso descartar essa deficiência antes de concluir um diagnóstico.
Outros exames complementares podem ser solicitados para indicar as causas da deficiência, quando ela não é facilmente identificável.
Qual a quantidade de ácido fólico recomendada?
A quantidade de ácido fólico que deve ser consumido diariamente, vai variar de acordo com a idade da pessoa e o sexo. Se for mulher, é importante saber se ela está grávida ou amamentando.
No geral são essas quantidades estabelecidas:
– 0 a 6 meses – 65 mcg;
– 7 a 12 meses – 80 mcg;
– 1 a 3 anos – 150 mcg;
– 4 a 8 anos – 200 mcg;
– 9 a 13 anos – 300 mcg;
– 14 anos ou mais – 400 mcg;
– Mulheres grávidas – 600 mcg;
– Mulheres amamentando – 500 mcg;
A suplementação do ácido fólico só é recomendado em casos de deficiência da vitamina quando se trata de casos de anemia, ou quando estamos falando de gestantes e mulheres que estão amamentando. Mas não esquece, sempre bem orientado pelo seu médico
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