O exame de Proteína C tem como objetivo medir o nível da proteína no sangue, que é responsável por coagular o sangue novamente.
Os níveis baixos significam que pode acontecer uma coagulação maior que o normal. Isso pode acarretar graves problemas e muitas vezes pode até ser fatal. Como por exemplo, se um coágulo de sangue atingir os pulmões irá se transformar em embolia pulmonar.
Já os níveis altos de Proteína C podem não deixar seu sangue coagular bem, correndo risco de sangramentos e hemorragias.
Muitas vezes a falta de Proteína C é hereditária e pode trazer sintomas leves ou graves, dependendo se a hereditariedade for de um ou dois genes anormais. Pesquisas mostram que uma em cada 500 pessoas possui deficiência leve de proteína C e, cerca de uma em cada 4 milhões de crianças nascem com uma deficiência grave desta proteína.
É importante lembrar que, mesmo pacientes com deficiência leve, estão correndo o risco de formação de coágulos sanguíneos graves. Geralmente esses coágulos são causados por gravidez, idade mais avançada, sedentarismo ou alguma doença pré-existente, por exemplo.
Quando é preciso fazer o Exame de Proteína C?
O médico costuma solicitar um exame para medir a proteína C quando o paciente já tenha apresentado um coágulo de sangue no passado, tem um membro na família que já tenha comprovado deficiência da proteína ou que tenha distúrbio de coagulação no sangue, ou, até mesmo, aquele paciente que não coagula o sangue normalmente.
Como é feito o exame?
Ele é feito através de coleta de sangue e não precisa nenhum preparo especial para realizá-lo.
Com tudo isso, o médico ainda pode solicitar outros exames que possam mostrar anormalidades no sangue, se for o caso de problemas de coagulação.
Muitos fatores podem afetar os resultados dos testes e isto inclui o método de que cada laboratório usa para fazer o exame. Mesmo que os resultados apresentem valores normais, é muito importante que o médico de confiança faça a análise dos resultados para poder avaliar o caso de cada paciente.
Mas para termos uma ideia, podemos levar em consideração que um nível normal de proteína C no sangue é entre 70% e 140%.
Um resultado abaixo disso pode estar sendo causado pelos seguintes problemas:
– Doença nos rins;
– Deficiência de vitamina K;
– Deficiência hereditária de proteína C
O que é Proteína C -reativa e como ela é testada
O nome é parecido, mas não é a mesma proteína. Também conhecida como PCR, é uma proteína produzida pelo fígado. Quando existe uma grande concentração dela no sangue, pode indicar processos de inflamação ou de infecção, por exemplo.
O nível desta proteína também é medido através do exame de sangue comum, onde é avaliado a possibilidade de infecções, inflamações, neoplasias, doenças reumáticas, risco de doenças cardiovasculares, traumatismos, entre outras.
Mesmo que esse exame não consiga indicar onde está a infecção quando o resultado aparece alterado, a causa precisa ser investigada. Quando o motivo for um processo inflamatório, o resultado do exame de sangue pode trazer um aumento de leucócitos, que são as células de defesa do organismo.
O PCR pode ajudar nos seguintes diagnósticos:
– Lúpus
– Artrite reumatoide;
– Doença inflamatória pélvica;
– Sepse (infecção generalizada);
– Pós-operatório de alguma cirurgia (três primeiros dias)
– Apendicite;
– Queimaduras;
– Doença inflamatória no intestino;
– Linfoma;
– Infarto do miocárdio;
– Acidente Vascular Cerebral (AVC);
– Infecções bacterianas;
– Pancreatite aguda;
Quando o paciente já tiver um histórico familiar de doenças cardiovasculares, como angina, infarto ou AVC, o médico poderá indicar um exame de Proteína C reativa ultrassensível (PCR-us).
Este teste é muito usado quando o paciente corre o risco de desenvolver doenças arteriais coronárias. Quando as artérias do coração são estreitadas, o que pode levar a um ataque cardíaco.
De acordo com a American Heart Association esse exame deve ser feito apenas nas pessoas que têm 5 a 10% de chances de ter um ataque cardíaco.
Mas como avaliar essa porcentagem? Este nível de risco é determinado pela avaliação global baseada no estilo de vida de cada paciente, no histórico familiar e no estado de saúde atual.
O PCR-us também irá ajudar a determinar o risco de um segundo ataque cardíaco para pacientes que já passaram por um.
A periodicidade dos exames, tanto de Proteína C, quanto de Proteína C-reativa e ultrassensível, vai depender do quadro de cada paciente.
O teste também é utilizado para acompanhar a evolução de uma doença que já existe. Neste caso, será solicitado a cada três meses.
Indicadores do exame:
– Risco cardiovascular
Abaixo de 0,1 mg/dL: risco baixo;
De 0,1 e 0,3 mg/dL: risco intermediário;
Acima de 0,3 mg/dL: risco aumentado;
– Processos infecciosos e inflamatórios
Entre 1,0 e 5,0 mg/dL: encontrado em infecções virais e processos inflamatórios leves;
De 5,1 e 20,0 mg/dL: encontrado em infecções bacterianas e processos inflamatórios sistêmicos;
Quando for mais de 20,0 mg/dL: encontrado em infecções graves, grandes queimaduras e em politraumatismo;
Como já vimos anteriormente, os exames não mostram onde encontra-se a infecção, só mostra que ela existe. Por isso, a importância de um médico fazer a análise e pedir exames complementares. Por exemplo, um cardiologista deverá pedir um eletrocardiograma e um gastroenterologista, uma endoscopia.
O exame de Proteína C serve apenas para indicar se há ou não inflamação ou infecção.
Condições que podem alterar o resultado dos exames
Ainda existem algumas condições que podem não estar relacionadas a processos inflamatórios, mas que podem alterar o resultado do exame. Entre elas podemos falar:
1 – Uso de medicamentos, como anti-inflamatórios não-esteróides, aspirina, corticóides, estatinas, betabloqueadores, pílula anticoncepcional;
2 – Terapia de reposição hormonal;
3 – Uso de dispositivo intrauterino (DIU);
4 – Exercício físico intenso;
Mas se você precisa realizar um exame de Proteína C, Proteína C- reativa ou Proteína C – reativa ultrassensível em Ponta Grossa, procure um laboratório de confiança. O Laboratório Vicentino está preparado para realizar o exame com todo o cuidado e responsabilidade que o seu médico espera.
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